segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Meio ambiente, progresso ou desenvolvimento?


No século XIX, não haviam tantas diretrizes para problemas ambientais como podemos encontrar na atualidade. Esta imagem pode fazer-nos refletir o quão colonizadores somos a partir de premissas de desenvolvimento e progresso.

Caxias do Sul é uma cidade criada aos moldes ideológicos dessas importantes relações. E estas situações também ocorreram em nossa cidade. Podemos entender que essa relação colonizadora com a natureza pode ter gerado uma ideia de mercado na nossa cidade?

Porém, na atualidade precisamos refletir sobre esta relação entre meio ambiente, progresso e desenvolvimento. Qual a relação da imagem com a Revolução Industrial? 

sábado, 9 de agosto de 2014

O primeiro selfie.

Quem nunca fez um selfie?

Hoje em dia é o que mais vemos nas redes sociais digitais.

Olhem que interessante: Esse moço aí, foi o responsável por essa "moda". E esse retrato é tipo o bisavô dos nossos. :)

O nome dele é Robert Cornelius, e o retrato é de 1839.

Mata Hari. Bode expiatório, ou espiã?

Gatinha essa né?

Pois é... Essa é Mata Hari, e deixou muitos soldados de queixo caído! Muitos dizem que ela era prostituta, mas era uma dançarina exótica, nascida nos Países Baixos (Holanda). Seu verdadeiro nome é Margaretha Gertruida Zelle. Ela nasceu em 1876 e morreu fuzilada em 1917 durante a Primeira Guerra Mundial.

Foi acusada de espionagem, e desta forma morreu.

Muitos filmes foram feitos a cerca da vida dela. Muitos historiadores ainda se detêm em conhecer sua história. Estamos todos tentando correndo atrás da verdade. Será que a encontraremos?

Existem estudiosos que refletem sobre Mata Hari como um "Bode Expiatório" dentro do contexto da Primeira Guerra. Outros já a veem como uma espiã, mesmo. E ai? O que podemos pensar sobre tudo isso? Ela sendo uma mulher, dançarina, holandesa... O que esta imagem diz sobre ela?

Curiosidade: Nesta época (início do século XX), não havia foto colorida. Porém os fotógrafos pintavam as fotos com lápis de cor! Diver, né? Nessa mesma época os cineastas vão fazer o mesmo com os filmes... Tudo para dar mais realidade aos documentos. Somos diferentes nesse sentido?

"La vie Parisienne" EM GUERRA.

"La Vie Parisienne"
A vida Parisiense. 12 de Outubro de 1918.

Uma revista de moda em tempo de guerra. Esta é uma relíquia! Há a guerra, certo? Porém neste mesmo espaço de tempo temos a vida!
"Vamos colocar o barco pra frente", como diria a minha falecida avó. A guerra vira cotidiano no século XX. E o que pensar da capa desta revista parisiense? A Moda da Guerra!

Dr. Mary Edwards Walker

Bacana esta, né?

Esta moça é Dr. Mary Edwards Walker. Ela é uma mulher e tanto. Apesar da foto não estar datada, pode-se dizer que foi feita no século XIX. Ela é uma feminista, abolicionista, cirurgiã e a única mulher receptora da Medalha de Honra do Congresso para difícil situação vivida como um prisioneiro de guerra. E claro, suspeitava-se que era espiã. Ela viveu entre 1832 a 1919.


Uma doutora! Uma mulher cirurgiã, feminista e abolicionista no século XIX? O que podemos ver nesta foto?  Qual sua roupa? Será que era uma roupa condizente de uma mulher desse momento histórico? O que ela está fazendo? Lembrando que o momento da fotografia é sempre uma escolha do fotógrafo, porque será que ela está num estúdio, com estas roupas e agindo desta forma? Lembrem-se que nesta época as pessoas usavam a fotografia para que a sua imagem seja eternizada. Porque alguém gostaria de ser eternizado desta forma?

Pete Mitchell (Dust Maker), Ponca

1898. Foto de Frank A. Rinehart. Nativo norte-americano Ponca. Hoje o local onde viviam estes indígenas se chama Nebraska.
Os nativos norte-americanos foram dizimados aos poucos. Assim como em outras partes da América. Porém a questão tecnológica relacionada a fotografia, neste espaço geográfico, já estava sendo utilizada de forma quase cotidiana. Além disso, haviam fotógrafos interessados em guardar as impressões que tinham a cerca dos nativos. É uma questão pra lá de antropológica! Então vamos pensar?

A imagem nos faz pensar a cerca da memória. Pensem comigo: se nesse momento não houvesse a tecnologia FOTOGRAFIA, como poderíamos entender povos como os Ponca? Veja suas roupas e relacione com o seu cotidiano. Agora, observe o cenário. Como o fotógrafo montou o momento em que fez a foto? Porque você imagina que ele teve essa escolha?